quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Os outros.



“Os outros”. Quem é esta poderosa entidade que manda e desmanda em nossas vidas?

Quantas coisas deixamos de fazer, de viver pensando “no que os outros vão pensar?”

“Os outros” determinam o que iremos vestir, comer, beber e até as pessoas certas para nos relacionarmos. Aliás, quantos romances mal começaram porque “os outros” não deixaram.

E quanto mais poder concedemos à opinião “dos outros”, mais vulneráveis aos seus caprichos ficamos. E como são voluntariosos.

A mais perigosa de todas as prisões é se deixar levar pela opinião “dos outros”. Quanto poder tem estes seres...

O que “os outros” vão dizer? O que “os outros” vão pensar? O que “os outros” querem de mim? Para onde querem me levar? Você já se fez estas perguntas? Se ainda não fez, está na hora de começar a fazer. Porque senão quanto menos se espera, “eles” dominam tudo. De pequenas decisões de compras a escolhas para a vida toda. Ou seja, podam por completo a nossa liberdade.

Mas, calma, nem tudo está perdido. Existe uma legião de descolados que caminham, ainda bem, na direção contrária. Estes seres bem resolvidos propagam por onde andam o direito de ser diferentes, autênticos. De fazer o que bem entendem, sem se preocupar com que “os outros” vão pensar. Porque, afinal, “os outros” tem sempre uma opinião formada sobre as nossas atitudes, sejam elas quais forem.

Existe uma frase que diz algo mais ou menos assim: “Se não quer ser criticado, não faça nada, não diga nada, não seja nada”.

Toda a ação implica em uma reação. E pode acreditar: os olhos “dos outros” estão ali, ao seu lado, inquisidores para julgar, criticar, punir.

Quem são estes seres implacáveis? Como podem ter tanto poder sobre as nossas vidas? A resposta é simples: somos nós que entregamos a eles a nossa liberdade.

E a nossa liberdade, como diz o slogan da Mastercad, é uma das coisas na vida, que acima de todas as outras, NÃO TEM PREÇO.

Sendo assim, só nos cabe uma missão: abandonar de uma vez por todas a opinião “dos outros”.
Eles não existem. São ilusões que criamos para justificar a nossa impiedosa autocrítica e podarmos a nossa própria liberdade. Porque ser livre dá muito trabalho.

Bjs

Samia